Segundo o relatório Webshoppers, realizado pela Ebit, setor manteve crescimento mesmo em momento de instabilidade econômica. Veja os números.

Independente do cenário econômico, 2016 trouxe bons resultados para o e-commerce. Segundo o relatório Webshoppers, realizado pela Ebit, o setor alcançou um faturamento de R$ 44,4 bilhões no ano passado, crescimento nominal de 7,4% ante os R$ 41,3 bilhões registrados em 2015. O tíquete médio contabilizou alta de 8%, passando de R$ 388 para R$417, quanto o número de pedidos permaneceu estável (106,3 milhões).

O resultado é o menor crescimento registrado desde o início da série histórica, em 2001. Mesmo assim, o CEO da Ebit, Pedro Guasti, enxerga o quadro como positivo. “O comércio eletrônico foi um dos poucos setores a andar na contramão da crise econômica. Além dos preços competitivos na comparação com o varejo físico, o e-commerce também foi beneficiado pela expansão do mercado de smartphones, que trouxe uma enorme gama de novos consumidores”, explica.

Popularidade

O estudo aponta que o número de e-consumidores ativos aumentou 22% em relação ao mesmo período de 2015, indo de 39,14 milhões para 47,93 milhões. Nesse sentido, o executivo destaca a importância dos dispositivos móveis: as vendas via tablets e smartphones concentraram 21,5% das transações em 2016, ante 12,5% do ano anterior.

A renda familiar média aumentou 8% na comparação entre 2015 e 2016, de R$ 4.760 mil para R$ 5.142. “Esse movimento mostra o enfraquecimento da classe C nas compras do comércio eletrônico e consequente maior participação das classes mais abastadas nas compras virtuais”, ressalta Guasti.

Estratégia

A Ebit identificou, em 2014, que os e-commerces brasileiros deixaram de oferecer frete grátis. A tendência se manteve neste ano: em dezembro de 2016, apenas 36% das vendas foram realizadas sem a cobrança adicional pela entrega.

O relatório também mostra que as compras realizadas no comércio eletrônico geraram um ganho econômico de R$10,6 bilhões, em 2016, relativo à economia de preço e do poder de barganha dos consumidores junto ao varejo físico derivado das buscas na internet. De acordo com Guasti, isso é explicado pelo efeito “ROPO” – Research Online/Purchase Offiline.

As cinco categorias mais vendidas, em 2016, em volume de pedidos, foram:

1) Moda e Acessórios – 13,6%

2) Eletrodomésticos – 13,1%

3) Livros/Assinaturas/Apostilas – 12,2%

4) Saúde/Cosméticos/Perfumaria – 11,2%

5) Telefonia e Celulares – 10,3%

As cinco categorias mais vendidas, em faturamento, foram:

1) Eletrodomésticos – 23%

2) Telefonia/Celulares – 21%

3) Eletrônicos – 12,4%

4) Informática – 9,5%

5) Casa e Decoração – 7,7%

Perspectivas

Para 2017, o relatório aponta que o e-commerce brasileiro faturará R$ 49,7 bilhões, com crescimento nominal de 12%. O tíquete médio deverá expandir 8%, para R$ 452, enquanto que, para o volume de pedidos, a expectativa é de uma alta de 4%, para 110 milhões.

“Além da migração de consumidores do varejo físico, o crescimento do e-commerce deverá ser impulsionado pelo aumento de preços e também pela participação das vendas de categorias de produtos de maior valor agregado, tais como eletrodomésticos, smartphones, eletrônicos, acessórios automotivos e casa e decoração”, avalia Guasti.

A Ebit prevê 40% de crescimento das compras feitas por meio de dispositivos móveis no comércio eletrônico. A expectativa é que 32% das transações provenham de smartphones e tablets em dezembro de 2017.

FONTE: http://www.portalnovarejo.com.br/2017/02/17/ecommerce-fatura-44-bilhoes-2016/

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