De acordo com o levantamento “Tendências do E-Commerce Brasileiro 2017”, feito com cerca de 750 mil lojas online da América Latina, o Brasil responde por 75% do mercado, número quase dez vezes maior do que o México, que ocupa o segundo lugar e aparece com 8,5% desse total.

A tendência é que o segmento do e-commerce cresça cada vez mais, principalmente por se tratar de uma das modalidades de negócio que exigem menor investimento inicial. Para os consumidores que compram no momento de crise também é uma situação favorável. No e-commerce, os produtos são geralmente mais baratos do que na loja física, além de possuírem descontos melhores e a possibilidade de maior parcelamento.

Hoje, aproximadamente 590 mil lojas compõem o e-commerce brasileiro, 31% a mais do que em 2015, além disso, a vida útil de cada site também aumentou, passou de 94 dias em 2015 para aproximadamente 185 dias em 2017. A taxa média de crescimento anual dos últimos três anos gira em torno de 25% a 27%, porém, devido à crise, de 2016 para 2017, o aumento foi um pouco menor, chegando a 21%. Estima-se que esse ano o índice deva ficar próximo dos números do ano passado.

Um dos fatores que contribuem para o Brasil ocupar o primeiro lugar no ranking do seguimento de e-commerce são as ofertas. Um estudo recente realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) mostra que 50% dos consumidores consideram o “bom preço” um chamariz para o comércio eletrônico. Outro fator é a agilidade, para 33% das pessoas, a economia de tempo é a grande vantagem das compras eletrônicas e, ainda, 27% afirmam que a facilidade para comparar produtos de marcas concorrentes é o que os levam a comprar pela internet.

Entretanto, segundo a pesquisa “Mobile and the New Digital Store” divulgada em abril de 2016 pela Paypal, a verdadeira revolução da experiência da compra do consumidor vai além do preço, tempo, avanço tecnológico, permeando planejamento, prazer, inspiração, velocidade, conveniência e incentivo. A jornada de compras do consumidor, segundo a pesquisa, consiste em quatro fases cíclicas: motivação para comprar; pesquisa/experiência; decisão de compra e pagamento/recompensa. Este comportamento cíclico é otimizado pelas estratégias mobile e é aí que o e-commerce se destaca, ajudando os varejistas a corrigir más experiências, conquistando mais consumidores em cada etapa da jornada.

Os compradores estão cada vez mais informados sobre os produtos e seus preços, estando a um clique dos concorrentes. O grande volume de dados e informações sobre a jornada de consumo dos usuários permite uma comunicação assertiva e relevante. Nesse cenário, o varejo físico encontra desafios para superar a preferência pelo varejo on-line na conversão em vendas, principalmente em casos onde a empresa possui duas operações (física e online).

O modelo de negócio é uma oportunidade para quem deseja expandir a atuação de uma marca que já existe ou entrar diretamente no mercado. Investir num e-commerce e conhecer as tendências do setor, os seus prós e contras é um investimento que tem dado certo para muitas lojas e mercas, como é o caso da We Love Webshops. A boutique online reúne as melhores lojas de diversos seguimentos em um único ambiente com a proposta de facilitar as compras online.

FONTE: https://noticias.terra.com.br/dino/segundo-levantamento-brasil-lidera-setor-de-e-commerce-na-america-latina-com-75-do-mercado,5593d64adca9deca8bd90396675366d38mci6j3i.html