As vendas de Natal devem ser 4,8% maiores neste ano, de acordo com as expectativas da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). A Confederação reviu as expectativas de vendas, que antes eram de 4,3%.

Se as projeções se confirmarem, o varejo deve registrar a primeira alta nas vendas de Natal depois de dois anos de queda. A expectativa é que o setor movimente R$ 34,7 bilhões.

De todos os segmentos, o de Super e Hipermercados deve responder por 33,5% desse total – uma soma de R$ 11,6 bilhões. Já o segmento de Vestuário deve movimentar R$ 9 bilhões – uma fatia de 26% do total do faturamento do varejo para o período.

O maior aumento nas vendas deverá ocorrer nas lojas de móveis e eletrodomésticos. O faturamento deve ser de 17,4% em relação à mesma data de 2016. Confira a expectativa de faturamento por segmento.

Contratações

Diante de boas projeções de vendas, a CNC espera que o setor contrate mais profissionais temporários para o período. A confederação revisou de 73,1 mil para 73,8 mil a previsão de contratação de trabalhadores formais para o Natal deste ano.

Os destaques na oferta de vagas deverão ficar por conta dos segmentos de vestuário e calçados (48,4 mil vagas), seguidos por hiper e supermercados (10,3 mil) e pelas lojas de artigos de uso pessoal e doméstico (8,0 mil).

Entre 2015 e 2016, o varejo sofreu com expectativas de queda nas vendas, que se confirmaram com o passar da data e com isso o setor contratou menos trabalhadores formais. As quedas em 2015 e 2016 foram de 5% e 4,9%, respectivamente.

Confiança em SP

Estudo do SPC Brasil em parceria com a CNDL indica que 39% dos empresários do comércio de São Paulo aposta que as vendas de fim de 2017 serão melhores que as do ano passado.

O volume de vendas também deve ser positivo, um crescimento de 0,8% do que foi feito no ano passado. A estimativa é comemorada pelo mercado, pois os empresários apostavam na queda de 1,8% vendas no Natal deste ano.

http://www.portalnovarejo.com.br/2017/11/07/vendas-de-natal-devem-registrar-primeira-alta-em-dois-anos/