O volume de vendas do varejo brasileiro deve crescer 1,8% em 2017 em relação a 2016, segundo projeção da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

“Assistimos a uma melhora macroeconômica concreta, que pavimenta o caminho para que o comércio e a economia cresçam de maneira consistente em 2018”, diz Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

O crescimento vai acelerar nos primeiros meses do ano que vem e chegar a 2,6% no período de 12 meses terminados em abril de 2018. “Isso ocorrerá por dois motivos: um conjuntural, resultante do alongamento dos prazos de financiamento e da queda dos juros; e outro circunstancial, em decorrência da Copa do Mundo e do encerramento gradual do sinal analógico no território nacional”, diz Burti.

Ele complementa que devem se destacar bens duráveis, como TVs. Mas faz uma ressalva: as eleições de 2018 podem diminuir a confiança dos empresários e dos consumidores, afetando a economia e as vendas.

A variação em 12 meses elimina reflexos do chamado efeito-calendário, como feriados e número de dias úteis.

A projeção foi elaborada pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal/ACSP a partir de informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Índice Nacional de Confiança/ACSP. Os dados englobam o varejo restrito, que não considera automóveis e material de construção.

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