O setor de comércio eletrônico no Brasil cresceu 9,23% neste ano. Veja as novidades que vão nortear o setor
O segmento de e-commerce brasileiro continua em expansão no país. Essa modalidade de comércio cresceu 9,23% e chegou a 600 mil lojas eletrônicas em 2017, segundo pesquisa sobre o setor. Os dados foram revelados por Thoran Rodrigues, CEO da BigData Corp., durante evento realizado nesta quinta-feira, 29/6, na sede do PayPal em São Paulo.
“Esse crescimento, embora menor que nos anos anteriores, mostra uma maior maturidade do e-commerce. O mercado está começando a estabilizar em uma média mais sustentável”, disse Rodrigues. “Essa maturidade é muito boa para o ecossistema com um todo”.
Tendências para o e-commerce
Gustavo Azevedo, gerente de acesso a mercados e serviços financeiros do Sebrae, falou sobre as novidades que devem nortear o setor de comércio eletrônico nos próximos anos. São cinco tendências que já estão sendo introduzidas por gigantes do varejo mundial como Amazon e Wallmart. Confira a lista:
- Acesso mobile
Segundo os dados da pesquisa, 24,2% das lojas eletrônicas brasileiras possuem sites responsivos para mobile. Responsável pela maior parte do tráfico online, os aparelhos móveis se tornam um alvo obrigatório para os e-commerces que pretendem se tornar relevantes.
- Mídias sociais como canal de comunicação
O uso de mídias sociais pelo comércio eletrônico alcançou 72,43% neste ano contra 60,71% de 2016. A utilização desse mecanismo de comunicação possibilita que lojas de menor escala possam desenvolver estratégias de divulgação adequadas para o seu tamanho. Campanhas cada vez mais elaboradas dentro das mídias sociais devem trazer mais clientes para as lojas.
- Aplicativo próprio
Segundo Azevedo, essa é uma tendência mais voltada para o comércio eletrônico de alimentos. Cada vez mais se torna importante oferecer uma ferramenta própria para facilitar a experiência do seu cliente na sua loja pelo celular.
- Sistema de clica e retira
Nesse modelo o cliente seleciona e paga um produto pelo site e depois retira o pedido em algum ponto físico. Essa tem sido uma saída interessante para grandes mercados, como o Wallmart. É uma opção que facilita a vida do cliente ao mesmo tempo que oferece uma experiência presencial diferente.
- Convergência
Em busca de oferecer experiências diferentes, algumas empresas estão trabalhando para unir diferentes cenários na hora de fechar uma venda. O gerente do Sebrae deu como exemplo um produto da Amazon em que o cliente pode pedir roupas na sua casa para provar e depois decidir quais ele efetivamente vai comprar. As roupas que não interessarem podem ser devolvidas gratuitamente.